Qual foi nosso desafio?
O uso de EPI’s (equipamentos de proteção individual) é indispensável em ambientes de trabalho em que há algum tipo de risco. O mais comum é o capacete de proteção. Pensando nisso, o BRAIN desenvolveu uma aplicação para o monitoramento do uso de EPI’s em ambientes, a fim de aumentar a segurança e qualidade no trabalho. A aplicação consegue detectar se o EPI está sendo usado em uma região delimitada previamente demarcada no espaço de trabalho. Tal região poderia representar, por exemplo, um local que contém uma máquina industrial com alto grau de risco.
A solução que desenvolvemos e como chegamos lá?
Para detectar se a pessoa está com capacete, foi treinada um modelo de detecção de Inteligência Artificial para detecção de objetos, mais especificamente a YOLOv5. Para treinar o modelo, foram coletadas imagens públicas de trabalhadores usando capacete de segurança e pessoas sem nenhum equipamento. Para complementar, o time do Brain também criou uma base de dados com pessoas da equipe com e sem o equipamento.
Para fazer a delimitação do espaço, foi usada uma câmera que é capaz de fazer um mapeamento do espaço em três dimensões, o que possibilita aos algoritmos obterem informações de profundidade e detalhes da variação espacial da imagem capturada. Ao combinar um método de Inteligência Artificial capaz de detectar pessoas com as informações espaciais e de profundidade, é possível saber quando uma pessoa cruzou uma determinada região.
Esse foi o resultado!
Aqui é um resumo do que apresentamos e como fez diferença para o nosso cliente ou para tudo der certo.
Esse foi um projeto interno, realizado como estudo de caso. Mas, seus resultados foram bastante promissores, sendo uma excelente solução para diminuir o número de acidentes de trabalho. Esse sistema pode ser expandido para qualquer tipo de EPI, como luvas ou colete. Além disso, seria possível também associar essa solução com um sistema de reconhecimento facial para determinar quem é a pessoa que está dentro do espaço delimitado.